tag:blogger.com,1999:blog-49924987063705420092024-02-08T14:55:58.738+00:00Confissões d'MarUnknownnoreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-4992498706370542009.post-74426308259572062832019-03-10T00:54:00.001+00:002019-03-10T00:54:47.924+00:00Confiança<p dir="ltr">'O pouco que fizeste não é de alguém que eu conheci.' E não é, sempre te tive em consideração, como alguém que segurava os problemas pela frente, com opiniões fortes mas ponderadas, fortes mas influenciáveis. <br>
Sempre foste alguém dúbio, mas sempre te consegui ver. E acredito que ainda hoje o faço. Melhor que a qualquer pessoa, melhor que qualquer pessoa. Leio todas as tuas expressões tão claramente como as palavras que escrevo.<br>
Confundes-me com atitudes contraditórias, mas a tua expressão não mente. Eu vejo. Eu vejo dor. Eu vejo arrependimento. Eu vejo carinho. Eu vejo alguém que esperou nunca mais ter que lidar. Mas que se apercebeu que tem. Alguém que decidiu se refugiar nos outros, ignorar a minha existência. Porque o que não existe, também não dá trabalho, problemas. Mas no fundo sabes, sabes que estou aqui, e que não há volta a dar. Eu estou em ti.</p>
<p dir="ltr">Provocas-me todo o tipo de sentimentos, de dúvidas. Dúvidas com certezas de base. Mas, de alicerces, mais dúvidas ainda. De tudo o que já vivi, será que há alguma certeza? <br>
Há.<br>
Mas quais?<br>
Como escolho no que acreditar?<br>
Razão?<br>
Emoção?<br>
Tenho instintos infalíveis.<br>
Mas....<br>
Se falharem? <br>
Mas...<br>
Nunca me falharam.</p>
<p dir="ltr">Inquietação,<br>
Na minha mente inquieta.<br>
Sem certezas.<br>
Sem dúvidas.<br>
No que confiar?<br>
No que confiar?<br>
No que confiar<br>
No que acreditar?<br></p>
<p dir="ltr">Acho que estou avariada.<br>
Não me negues o que preciso.<br>
Solta-me.<br><br><br><br></p>
<p dir="ltr">Acho que me estragaste.<br></p>
<p dir="ltr">D'Mar</p>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4992498706370542009.post-82918867422724158492019-01-23T22:22:00.001+00:002019-03-10T00:25:51.967+00:00Nada<p dir="ltr">Eu não devo nada a ninguém, a não ser ao meu corpo, à minha alma, à minha paz e à minha felicidade. <br>
Quero mudar, preciso de mudar. Auto-sobrevivência. Estou no direito de cuidar de mim e fazer o melhor para mim.<br>
E tu? Tu tens o direito de não te identificares mais comigo, de não quereres continuar ao meu lado. E eu? Respeito. A tua caminhada é só tua, e tu não deves nada a ninguém. <br>
Ninguém deve nada a ninguém. <br>
Ninguém. </p>
<p dir="ltr"><u>D'Mar</u></p>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4992498706370542009.post-55660345615434766552019-01-16T19:42:00.001+00:002019-01-16T19:42:38.415+00:00Um<p dir="ltr">O primeiro amor, marca-nos de uma forma que ninguém consegue compreender. Define muito daí para a frente. E eu, não me arrependo de nada do que fiz. </p>
<p dir="ltr">Só me arrependo de ter deixado as coisas chegarem ao ponto a que chegaram.<br>
Ao fim de dois anos de relação e três anos a viver na outra ponta do país, três anos nos quais não houve nenhum tipo de contacto. Ao fim destes anos, regressei à minha cidade natal. Em poucos meses já nos cruzamos algumas vezes. Trocaram-se olhares, mas tudo sem a dignidade de um cumprimento. <br>
Uma relação que terminou bem. Sem atritos, com consentimento dos dois.</p>
<p dir="ltr">Então pergunto-me, passou tempo demais para tentar ter uma relação de respeito com a outra pessoa?</p>
<p dir="ltr">Todo o que ouço são suposições de amor, suposições de vergonha. Por situações que tenho conhecimento e não devia ter, por sentimentos mal resolvidos.</p>
<p dir="ltr">Quando se conhece alguém melhor que a nós próprios, quando olhas alguém nos olhos e sabes todos os seus pensamentos, quando sabes a diferença entre um 'bom dia' e um 'bom dia'. Não se perde, e mesmo três anos depois, garanto-te que o teu olhar ainda me diz tudo.</p>
<p dir="ltr"><u>D'Mar</u><br>
</p>
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